Na Bahia vivem na região entre o recôncavo à Chapada Diamantina até o rio São Francisco. Durante os últimos cinco séculos sofreram perseguições, chacinas, maus tratos, foram expulsos da suas terras e quase foram extintos. Hoje seus remanescentes vivem em luta diária para recuperar seu território de direito, suas tradições, cultura e cidadania. Atualmente podemos encontrá-los no povoado de Cabeceira do Rio, próximo ao município de Utinga-BA, liderados pelo Cacique Juvenal Payayá, seu irmão Otto Payayá e o Pajé Esmeraldo Payayá. Existem outros remanescentes por vários municípios baianos do recôncavo até o rio São Francisco como Antonio Cardoso, em Santo Estevão e Nova Soure tem o distrito Paiaiá que foi originado pelo povo Payayá, Anguera, Irará, Feira de Santana, Ipecaetá e outros.
O povo Payayá tem como remanescentes cerca de 40 famílias às margens do Rio Utinga , de grande importância para agropecuária das cidades de Utinga, Wagner e Andaraí.
Em 2008 os índios Payayá fundaram o MAIP (Movimento Associativo Indígena Payayá) regulamentado em 5 de maio de 2010 com o objetivo de ajudar a comunidade local na busca da autossuficiência econômica.
Os Payayá através do MAIP desenvolvem projetos que visam o reflorestamento das margens dos rios da Chapada, produzindo mudas de plantas nativas como o Pau Brasil, Ipê, Jacarandá entre outras tantas. Além disso lutam pela recuperação da nascente do Rio Utinga.
Gratidão a Todos os Índios
Brigada Voluntária de Lençóis - BVL
Chapada Diamantina - Bahia - Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndios_Payay%C3%A1